Sunday, May 24, 2009
Sunday, February 10, 2008
Sunday, September 23, 2007
Não veja
Desnecessário dizer, portanto, que os rankings contêm absurdos grotescos. O Arábia, por exemplo, onde tive uma das piores refeições da minha vida inteira, é quase unanimidade como o melhor árabe, e o Tenda do Nilo, que de fato o é, tem apenas um voto. O Hideki, melhor japonês da cidade -- levando-se em conta a relação custo-benefício, milhas na frente do über-pretensioso Jun Sakamoto -- nem sequer é mencionado na lista dos melhores japas. Apenas um acerto: Ritz, disparado o melhor hamburger dessa cidade; o que, cá entre nós, não é muito difícil numa cidade onde passam por burgers excrementos como os que são vendidos no Joakin's ou Fifties. Mas o de lá é realmente espetacular.
A revista até que serve, pra ser usada como guia de endereços e telefones dos restaurantes. Nada mais.
Tuesday, May 29, 2007
Terraço Itália
Sentir-se num encontro romântico num lugar tradicionalmente romântico com uma banda supostamente romântica é muito divertido. Você, os velhos e estrangeiros habitués, todos uns românticos em potencial. É engraçado sentir-se participando de um clichê.
Os casais dançando de rosto colado enquanto você come o couvert é uma vista tão ou mais interessante que a cidade de São Paulo lá embaixo. Quando a banda ataca de Frank Sinatra praticamente todo mundo abandona o risoto e corre pra pista. Emendam um Fábio Jr. e depois Luis Miguel, tudo com aquela classe dos ternos Colombo. E você se sente numa Nova York de pobre. A sofisticação do lugar cheira à naftalina. Mas é legal, garanto que é muito legal.
Devo admitir que aquela música, os casais apaixonados, os móveis, a vista, tudo me deu até uma vontade de ficar deprimida, pra ornar. Vontade de ir pro balcão do bar, ou melhor, american bar, e ficar tomando uísque girando o gelinho no copo, dar uma de o-lugar-é-perfeito-o-problema-é-que-eu-sou-infeliz. Um lugar tradicional e chic com pessoas felizes e um sujeito sozinho deprimido no balcão é o clichê perfeito. Mas eu só estava sentindo o cheiro da naftalina, do lugar e na roupa das pessoas, e achando tudo muito divertido.
A comida é boa, até que executam direitinho o cardápio que também é um outro clichê mas não chega a cheirar naftalina. No inverno costumam servir um buffet de sopas bem gostosinho e com preço bem mais em conta do que os cobrados no cardápio convencional.
E por último a vista, que é a principal atração do lugar. Vale mesmo a pena, a vista é milagrosa. Simplesmente milagrosa. Consegue deixar São Paulo bonita. Minimamente bonita, é verdade. Mas você deve pensar que é o melhor ângulo da cidade de São Paulo. É o único ângulo em que ela merece ser vista.
Pra terminar a noite, vá para o mirante do restaurante e imagine o cinegrafista do Celso Portiolli fechando em close você e seu par. Aí é só segurar as tacinhas com espumante e brindar daquele jeito tradicional, com as mãos entrelaçadas e um bebendo na taça do outro. Ao fundo a noite estrelada. Mais abaixo o charmoso Copam.
Monday, April 09, 2007
Jardim de Napoli
Tuesday, April 03, 2007
Sunday, April 01, 2007
Original Shundi
Pobres chefs. Estão à mercê dos empreendedorismo dos empresários que planejam seus restaurantes.
Pobre Shundi. Um sushiman fora do aquário.
Cotação: 1 sushi-dançante